Pergunta
1. Quais foram os principais desafios enfrentados pelos governos militares de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto durante o período da República da Espada? 2. De que forma a transição de um regime monárquico para um regime republicano, liderado por militares, alterou as estruturas de poder no Brasil? 3.Quais mecanismos políticos e econômicos permitiram a ascensão e a consolidação das oligarquias regionais no poder durante a Primeira República (1894-1930)? 4. Como a politica dos governadores e o "coronelismo " contribuíram para a manutenção do controle oligárquico sobre a estrutura politica e social do Brasil, e quais foram as consequências para a democracia e a participação popular nesse período?
Solução
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ValdomiroElite · Tutor por 8 anos
Responder
1. Os principais desafios enfrentados pelos governos militares de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto durante o período da República da Espada foram a falta de apoio político e social, a oposição de setores civis e militares, e a necessidade de consolidar o regime republicano e militar em um país com uma estrutura política e social monárquica.<br /><br />2. A transição de um regime monárquico para um regime republicano, liderado por militares, alterou as estruturas de poder no Brasil ao eliminar a figura do imperador e substituí-lo por um presidente da República, eleito por uma Assembleia Constituinte. Isso resultou na centralização do poder nas mãos do Exército e da Marinha, que passaram a desempenhar um papel importante na política brasileira.<br /><br />3. Os mecanismos políticos e econômicos que permitiram a ascensão e a consolidação das oligarquias regionais no poder durante a Primeira República foram a política dos governadores, que permitia a intervenção do governo federal nas questões estaduais, e o coronelismo, que era uma forma de clientelismo político em que os coronéis, líderes locais, exerciam controle sobre suas áreas através do apoio a candidatos e da distribuição de benefícios em troca de votos.<br /><br />4. A política dos governadores e o coronelismo contribuíram para a manutenção do controle oligárquico sobre a estrutura política e social do Brasil ao garantir a hegemonia das oligarquias regionais sobre a política e a economia locais. As consequências para a democracia e a participação popular nesse período foram a limitada participação política da população, a falta de representatividade e a concentração do poder nas mãos de poucos grupos oligárquicos.
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