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Literatura
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QUESTÃO 38 __ Vá para o inferno , Gondim. Você acanalhou o troço. Está pernóstico , está safado, está idiota. Há lá ninguém que fale dessa forma! Azevedo Gondim apagou o sorriso engoliu em seco, apanhou os cacos da sua pequenina vaidade e replicou amuado que um artista não pode escrever como fala. __ Não pode?-perguntei com assombro. E por quê? Azevedo Gondim respondeu que não pode porque não pode. __ Foi assim que sempre se fez. A literatura é a literatura, seu Paulo. A gente discute, briga trata de negócios naturalmente, mas arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse escrever como falo, ninguém me lia. RAMOS, G. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 2009. Nesse fragmento, a discussão dos personagens traz à cena um debate acerca da escrita que A diferencia a produção artística do registro padrão da língua. B aproxima a literatura de dialetos sociais de pouco prestígio. C defende a relação entre a fala e o estilo literário de um autor. (D) contra põe o preciosismo linguístico a situações de coloquialidade. (B) associa o uso da norma culta à ocorrência de

Pergunta

QUESTÃO 38
__ Vá para o inferno , Gondim. Você acanalhou o troço.
Está pernóstico , está safado, está idiota. Há lá ninguém
que fale dessa forma!
Azevedo Gondim apagou o sorriso engoliu em seco,
apanhou os cacos da sua pequenina vaidade e replicou
amuado que um artista não pode escrever como fala.
__ Não pode?-perguntei com assombro. E por quê?
Azevedo Gondim respondeu que não pode porque
não pode.
__ Foi assim que sempre se fez. A literatura é a
literatura, seu Paulo. A gente discute, briga trata de
negócios naturalmente, mas arranjar palavras com tinta é
outra coisa. Se eu fosse escrever como falo, ninguém me lia.
RAMOS, G. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 2009.
Nesse fragmento, a discussão dos personagens traz à
cena um debate acerca da escrita que
A diferencia a produção artística do registro padrão da língua.
B aproxima a literatura de dialetos sociais de pouco prestígio.
C defende a relação entre a fala e o estilo literário de um autor.
(D) contra põe o preciosismo linguístico a situações de
coloquialidade.
(B) associa o uso da norma culta à ocorrência de

QUESTÃO 38 __ Vá para o inferno , Gondim. Você acanalhou o troço. Está pernóstico , está safado, está idiota. Há lá ninguém que fale dessa forma! Azevedo Gondim apagou o sorriso engoliu em seco, apanhou os cacos da sua pequenina vaidade e replicou amuado que um artista não pode escrever como fala. __ Não pode?-perguntei com assombro. E por quê? Azevedo Gondim respondeu que não pode porque não pode. __ Foi assim que sempre se fez. A literatura é a literatura, seu Paulo. A gente discute, briga trata de negócios naturalmente, mas arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse escrever como falo, ninguém me lia. RAMOS, G. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 2009. Nesse fragmento, a discussão dos personagens traz à cena um debate acerca da escrita que A diferencia a produção artística do registro padrão da língua. B aproxima a literatura de dialetos sociais de pouco prestígio. C defende a relação entre a fala e o estilo literário de um autor. (D) contra põe o preciosismo linguístico a situações de coloquialidade. (B) associa o uso da norma culta à ocorrência de

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ArianeElite · Tutor por 8 anos

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No fragmento apresentado, a discussão entre os personagens gira em torno da escrita e de como ela se relaciona com a fala. Azevedo Gondim defende a ideia de que um artista não pode escrever da mesma forma como fala, o que implica uma diferenciação entre a produção artística e o registro padrão da língua.<br /><br />Portanto, a resposta correta é:<br /><br />(A) diferencia a produção artística do registro padrão da língua.
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