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Literatura
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seguir. Vida obscura Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro, ó ser humilde entre os humildes seres, embriagado, tonto de prazeres, mundo para ti foi negro e duro Atravessaste no silêncio escuro a vida presa a trágicos deveres e chegaste ao saber de altos saberes tomando-te mais simples e mais puro. Ninguém te viu sentimento inquieto, magoado oculto e aterrador, secreto, que o coração te apunhalou no mundo, Mas eu que sempre te segui os passos sei que cruz infernal prendeu-te os braços e o teu suspiro como foi profundo! CRUZE SOUSA, João da Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1961 Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo brasileiro, Cruz e Sousa transpôs para seu lirismo uma sensibilidade em conflito com a realidade vivenciada. No soneto essa percepção traduz -seem a) sofrimento tácito diante dos limites impostos pela discriminação. d) frustração amorosa canalizada para as atividades intelectuais. b) tendência latente ao vício como resposta ao isolamento social. e) vocação religiosa manifesta na aproximação com a fécrist: c) extenuação condicionada a uma rotina de tarefas degradantes.

Pergunta

seguir.
Vida obscura
Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro,
ó ser humilde entre os humildes seres,
embriagado, tonto de prazeres,
mundo para ti foi negro e duro
Atravessaste no silêncio escuro
a vida presa a trágicos deveres
e chegaste ao saber de altos saberes
tomando-te mais simples e mais puro.
Ninguém te viu sentimento inquieto,
magoado oculto e aterrador, secreto,
que o coração te apunhalou no mundo,
Mas eu que sempre te segui os passos
sei que cruz infernal prendeu-te os braços
e o teu suspiro como foi profundo!
CRUZE SOUSA, João da Obra completa.
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1961
Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo brasileiro, Cruz e Sousa transpôs para seu lirismo uma sensibilidade em conflito com a realidade
vivenciada. No soneto essa percepção traduz -seem
a) sofrimento tácito diante dos limites impostos pela discriminação.
d) frustração amorosa canalizada para as atividades intelectuais.
b) tendência latente ao vício como resposta ao isolamento social.
e) vocação religiosa manifesta na aproximação com a fécrist:
c) extenuação condicionada a uma rotina de tarefas degradantes.

seguir. Vida obscura Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro, ó ser humilde entre os humildes seres, embriagado, tonto de prazeres, mundo para ti foi negro e duro Atravessaste no silêncio escuro a vida presa a trágicos deveres e chegaste ao saber de altos saberes tomando-te mais simples e mais puro. Ninguém te viu sentimento inquieto, magoado oculto e aterrador, secreto, que o coração te apunhalou no mundo, Mas eu que sempre te segui os passos sei que cruz infernal prendeu-te os braços e o teu suspiro como foi profundo! CRUZE SOUSA, João da Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1961 Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo brasileiro, Cruz e Sousa transpôs para seu lirismo uma sensibilidade em conflito com a realidade vivenciada. No soneto essa percepção traduz -seem a) sofrimento tácito diante dos limites impostos pela discriminação. d) frustração amorosa canalizada para as atividades intelectuais. b) tendência latente ao vício como resposta ao isolamento social. e) vocação religiosa manifesta na aproximação com a fécrist: c) extenuação condicionada a uma rotina de tarefas degradantes.

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ZildaMestre · Tutor por 5 anos

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resposta correta é a opção c) extenuação condicionada a uma rotina de tarefas degradantes. No soneto, Cruz e Sousa descreve a vida do eu lírico como sendo obscura e difícil, com o mundo sendo negro e duro. O eu lírico atravessa a vida em silêncio e trágicos deveres, chegando ao conhecimento através de uma vida simples e pura. A extenuação do eu lírico é condicionada a uma rotina de tarefas degradantes, que o levam a uma profunda tristeza e desespero.
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