Leia o texto a seguir e responda às questões. Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado () porque padeceis em um modo muito semelhante o que o mesmo Senhor sofreu na sua cruz e em toda a sua paixão. () Muito semelhante o que o mesmo senhor padeceu na sua cruz, em toda a sua paixão. A sua cruz, em toda a sua paixão. () A Paixão de Cristo parte foi de noite sem dormir, parte de dia sem descansar, e tais são vossas noites e vossos dias. Cristo despido e vós despidos; Cristo sem comer, e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo. Os ferros , as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos , de tudo isto se compōe a vossa imitação () VIEIRA, Antônio . Sermões Escolhidos . São Paulo, FTD, p.96 a) Qual grupo social é comparado a Cristo pelo Padre Antônio Vieira, no século XVII?Justifique sua resposta. b) Em sua opinião , o texto é crítico ou favorável às práticas dos engenhos, descritas no texto. Explique sua resposta. c) Considerando o que você estudou , OS representantes da Igreja no Brasil colonial, tinham a mesma posição do Padre Antônio Vieira?Justifique sua resposta. Responda

a) O grupo social comparado a Cristo pelo Padre Antônio Vieira no século XVIIravos dos engenhos de cana-de-açúcar. Isso é evidenciado pelo texto, que descreveravos sofreram condições semelhantes às de Cristo crucificado, como a falta de descanso, fome e maus-tratos.<br /><br />b) O texto é favorável às práticas dos engenhos, descritas no texto. O Padre Antônio Vieira faz uma comparação entre os escravos e Cristo crucificado, destacando a semelhança entre os sofrimentos deles. No entanto, ele não critica diretamente as práticas dos engenhos, mas sim destaca a imitação dos escravos a Cristo,ere uma aceitação das condições de trabalho e sofrimento dos escravos como parte da cruz de Cristo.<br /><br />c) Não necessariamente. Embora o Padre Antônio Vieira tenha feito uma comparação favorável entre os escravos e Cristo crucificado, isso não significa que todos os representantes da Igreja no Brasil colonial compartilhavam essa mesma posição. Alguns membros da Igreja também eram críticos das práticas de escravidão e lutaram pela abolição. Portanto, é importante considerar que havia diferentes posições e visões dentro da Igreja em relação à escravidão.