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Soneto marreteiro Miçangas, badulaques miudezas. Ao sol, quinquilharia livre feira. Na esquina, na calcada, na ladeira, Ofertas, novidades e surpresas. Muambas que deixaram de ser presas. Comidas que não vào à geladeira. Gorjetas na sarjeta na sujeira. Achaques a pessoas indefesas. pape passa rápido e reprime. Mais rápido, 0 ambulante se mistura ao povo, cuja luta nào é crime. Nas veias da metropole, a fartura afronta a autoridade que se exime da culpa, da lição da ação, da cura. MATTOSO, Glauco Panecela: sonetos colaterais. Sao Paulo: Nankin, 2000 D.44. pa: policial ou fiscal encarregado de mercadoria de melôs; a viatura que conduz esses profissionais. Esse soneto combina dois elementos aparentemente antagonicos a estrutura formal euma temática até cer- to ponto corriqueira. Essa junção cumpre, no poema, o papel de: o) atribuir um juízo de valor negativo à ação repressora dos fiscais b) ironizar a realidade confusa e fragmentada do mundo moderno c) capturar um momento do cotidiano de uma grande metrópole d) sugerir um diálogo entre tradição clássica e

Pergunta

Soneto marreteiro
Miçangas, badulaques miudezas.
Ao sol, quinquilharia livre feira.
Na esquina, na calcada, na ladeira,
Ofertas, novidades e surpresas.
Muambas que deixaram de ser presas.
Comidas que não vào à geladeira.
Gorjetas na sarjeta na sujeira.
Achaques a pessoas indefesas.
pape passa rápido e reprime.
Mais rápido, 0 ambulante se mistura
ao povo, cuja luta nào é crime.
Nas veias da metropole, a fartura
afronta a autoridade que se exime
da culpa, da lição da ação, da cura.
MATTOSO, Glauco Panecela: sonetos colaterais. Sao Paulo:
Nankin, 2000 D.44.
pa: policial ou fiscal encarregado de mercadoria de
melôs; a viatura que conduz esses profissionais.
Esse soneto combina dois elementos aparentemente
antagonicos a estrutura formal euma temática até cer-
to ponto corriqueira. Essa junção cumpre, no poema, o
papel de:
o) atribuir um juízo de valor negativo à ação repressora
dos fiscais
b) ironizar a realidade confusa e fragmentada do mundo
moderno
c) capturar um momento do cotidiano de uma grande
metrópole
d) sugerir um diálogo entre tradição clássica e

Soneto marreteiro Miçangas, badulaques miudezas. Ao sol, quinquilharia livre feira. Na esquina, na calcada, na ladeira, Ofertas, novidades e surpresas. Muambas que deixaram de ser presas. Comidas que não vào à geladeira. Gorjetas na sarjeta na sujeira. Achaques a pessoas indefesas. pape passa rápido e reprime. Mais rápido, 0 ambulante se mistura ao povo, cuja luta nào é crime. Nas veias da metropole, a fartura afronta a autoridade que se exime da culpa, da lição da ação, da cura. MATTOSO, Glauco Panecela: sonetos colaterais. Sao Paulo: Nankin, 2000 D.44. pa: policial ou fiscal encarregado de mercadoria de melôs; a viatura que conduz esses profissionais. Esse soneto combina dois elementos aparentemente antagonicos a estrutura formal euma temática até cer- to ponto corriqueira. Essa junção cumpre, no poema, o papel de: o) atribuir um juízo de valor negativo à ação repressora dos fiscais b) ironizar a realidade confusa e fragmentada do mundo moderno c) capturar um momento do cotidiano de uma grande metrópole d) sugerir um diálogo entre tradição clássica e

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LourdesProfissional · Tutor por 6 anos

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resposta correta é a opção c) capturar um momento do cotidiano de uma grande metrópole.<br /><br />Neste soneto, o autor descreve de forma realista e detalhada os elementos do cotidiano de uma grande metrópole, como a presença de miçangas, badulaques, ofertas, novidades e surpresas. Através dessa descrição, o poema captura um momento do dia a dia da vida urbana, retratando a diversidade e a agitação da metrópole.
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